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segunda-feira, 25 março 2024 11:51

Rosa di San Giuseppe

Rosa Ojeda y Creus nasceu em Vilanova i la Geltrù em 30 de agosto de 1871, em uma família pobre. Em 1877, após a morte dos pais, ela e os dois irmãos foram acolhidos pelos avós maternos, que encorajaram os netos a estudar na escola. Rosa ama a música e o canto, é também muito talentosa para cozinhar e bordar, ofícios aos quais nunca renunciará em sua vida. Quando o avô fica doente, cuida dele até sua morte. Essa dedicação aos doentes não para aqui: com outras jovens da cidade, oferece sua ajuda ao hospital de Vilanova i la Geltrù, dirigido pelas Irmãs Josefinas da Caridade.

É o início de uma vocação que carrega dentro de si. Em setembro de 1893, liberada dos compromissos familiares, toma o trem para Vic, onde se encontrava a casa-mãe das Irmãs Josefinas da Caridade. Ali se dedicou ao cuidado dos doentes em casa. Em 5 de maio de 1895, faz os votos religiosos e muda o nome para Irmã Rosa Ojeda de São José. Foi nomeada mestra das noviças e secretária particular de Irmã Dolorès Campolier, superiora geral; com o governo desta, surgem divergências no Instituto entre as seguidoras da superiora e aquelas que lhe são opostas.

Esse clima não agrada Irmã Rosa. Com outra Irmã, solicita audiência a Monsenhor Morgades i Gili, bispo de Barcelona, a quem conheciam do tempo em que este era bispo de Vic. Ele as conforta e autoriza a separar-se das Irmãs Josefinas para fundar um novo Instituto: assim nascem as Carmelitas de São José, em 10 de outubro de 1900.

Em 1905, foram aprovadas as Constituições da Congregação e, em 1911, Rosa e outras Irmãs emitiram os votos perpétuos; no ano seguinte, Rosa foi eleita superiora geral, cargo que ocupou até a morte. Em 1915, vai a Rubì e funda a escola hoje chamada Regina Carmeli, para educar os filhos de mães trabalhadoras que não podiam cuidar deles. Nos períodos contrastantes do tempo (Semana Trágica, Segunda República Espanhola, Guerra Civil), conseguiu manter o espírito da Congregação, consolidando o seu trabalho. Encontrou proteção escondendo-se nas casas dos moradores da cidade de Rubì.

Madre Rosa morreu em 15 de maio de 1954.

Em 1975 foi aberto o processo diocesano de beatificação e canonização para o reconhecimento das virtudes heroicas, que foi concluído em 1985.

Em de julho de 1998 foi proclamada Venerável.

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