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sexta-feira, 22 março 2024 15:40

Víctor Rodríguez Martínez

Victor nasceu em 12 de abril de 1925 em Quintanadiez de la Vega (Palencia – Espanha), em uma família solidamente cristã. Aos dois anos de idade, teve uma experiência de graça que marcou toda a sua vida. De resto, sua infância transcorreu normalmente e sua juventude foi a de um rapaz responsável e trabalhador. As circunstâncias familiares, em particular a morte do irmão Natalio durante a guerra civil, o levaram a ajudar o pai a partir dos 14 anos nos trabalhos agrícolas típicos das pessoas adultas.

Em 24 de julho de 1948, casou-se com Maria Asunción. Para sustentar sua nova família, continuou a trabalhar com o pai; mas ao mesmo tempo, para complementar sua renda, começou a criar galinhas poedeiras, com ótimos resultados. A atividade era tão rentável que logo esteve em condições de expandir os negócios, abrindo uma venda de forragens e ovos em Medina del Campo e outra em Madri. No ponto mais alto da abundância, em 1966, houve uma crise nacional da indústria avícola, que o atingiu de modo brutal. Assim, perdeu tudo e teve que levar a leilão seus bens para pagar os débitos com os credores. Compreendeu, então, que tudo podia faltar, menos Deus. E foi esse o momento-chave de sua conversão.

Transferiu-se com a família de Medina del Campo para Madri, onde encontrou trabalho como operário na fábrica de envasamento Pepsi-Cola, conquistando rapidamente a confiança dos colegas, a ponto de ser em breve escolhido como seu “representante” diante da empresa. Por outro lado, aproveitou também a influência sobre os companheiros para aproximar muitos deles do Senhor, especialmente através dos Cursilhos de Cristandade. Suas palavras sobre o Senhor e seu comportamento granjearam-lhe o apelido de “Padre Victor”.

Em 1986 foi-lhe reconhecida a invalidez temporária por cardiopatia isquêmica e, em abril de 1988, falou-se de invalidez permanente por “possível mal de Alzheimer”. Decidiu ir viver em Velillas del Duque (Palencia), onde sua mulher havia herdado a casa de seus pais. Ali encontrou um ambiente mais tranquilo e sereno, favorável à recuperação física; passou os 12 anos mais serenos de sua vida dedicando-se intensamente e totalmente à oração e ao apostolado. Mas o mal de Alzheimer progrediu e a família decidiu retornar a Medina del Campo em busca dos cuidados médicos que não podiam ser encontrados em Velillas del Duque. Um ano e meio antes de sua morte, quando a doença estava muito avançada e seus familiares não conseguiam mais financiar os remédios de que tinha necessidade, decidiram levá-lo ao Centro Diurno da Cruz Vermelho, onde veio a falecer em 21 de fevereiro de 2012.

Ao longo de sua existência, Victor amou o Carmelo, emitindo a profissão como carmelita descalço secular. Seguindo os seus fundadores, Santa Teresa de Jesus e São João da Cruz, distinguiu-se por ser um homem de oração, através de uma profunda experiência de Deus e um amor especial por Maria. Em seu grande amor pela Eucaristia, decidiu também inscrever-se na Adoração noturna, sem jamais faltar ao encontro, na noite do dia 21 de cada mês. Além disso, foi membro secular da Congregação de São Felipe Néri. Por fim, pertenceu aos Cursilhos de Cristandade.

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