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quarta-feira, 02 outubro 2024 08:11

Pura Rosa del Carmen Olmos

Serva de Deus Pura Rosa del Carmen Olmos

Religiosa professa das Irmãs Carmelitas de Santa Teresa de Jesus (Argentina)

 

Secundina Guadalupe Olmos nasceu em 26 de fevereiro de 1896, na casa de seus pais – Pio da Cruz Olmos e Clarinda Campos –, situada nas paragens de La Cañada (atual Villa Giardino), na Província de Córdoba. Foi batizada no mesmo ano, na capela de Nossa Senhora das Mercês, da mesma localidade.

O pai de Secundina se dedicava aos trabalhos da lavoura, enquanto a mãe cuidava dos 11 filhos do casal. Em 1898, a família se mudou para a zona de Las Minas, próxima a Cerro Uritorco (Córdoba). Secundina viveu ali até os 12 anos, colaborando com as árduas tarefas domésticas, que incluíam pegar água no rio, armazenar esterco e secá-lo ao sol, alimentar as aves do curral, fabricar sabão e velas, preparar pão e charque, fazer frutas cristalizadas, desfiar a lã, entre outras. Em 1904, a Serva de Deus recebeu o sacramento da Confirmação na capela de São Roque, na localidade de San Jerónimo (atual La Cumbre), pelo bispo auxiliar de Córdoba, Monsenhor Filemón Cabanillas.

Na primeira década do século XX, mudaram-se à localidade de Jesús María para terminar a escolarização obrigatória. Com o tempo, a jovem Secundina foi manifestando habilidades manuais, especialmente na área dos ornamentos florais e, por tal motivo, foi enviada à cidade de Córdoba para estudar na Escola Profissional dirigida pela prestigiosa Julia Funes de Bonet.

Em 1917, solicitou ser admitida ao postulantado da Congregação das Irmãs Carmelitas de Santa Teresa de Jesus (Argentina). Em dezembro de 1918, Frei Rafael de Santa Teresa impôs-lhe o hábito e o nome de Pura Rosa del Carmen. Em 1920, foi admitida à primeira profissão. Em 1926, emitiu seus votos perpétuas.

Como religiosa, desempenhou os ofícios de mestra de noviças, mestra, conselheira geral, secretária, reitora e vice-reitora, responsável pela rouparia, provisora e porteira. Morreu na Casa-Mãe como consequência de uma pneumonia, em 28 de julho de 1965, aos 69 anos de idade.

A Serva de Deus viveu como herdeira da obra e do espírito de Frei José Antonio de Santo Alberto, fundador das Irmãs Carmelitas de Santa Teresa de Jesus (Argentina). Sua vida foi marcada pela entrega generosa, em clave de misericórdia, de ternura e compaixão por todos. Seus gestos e sua proximidade ficaram impressos na memória de todos os que a conheceram e hoje são motivo de esperança para aqueles que confiam em sua intercessão. Em tempos de sinodalidade, essa humilde Serva de Deus resplandece – com sua serena simplicidade evangélica –, caminhando junto a outros e inspirando nosso caminho comum, como Igreja.

“Tudo se torna mais fácil se o fazemos para agradar a Deus”
Irmã Purita

O inquérito diocesano sobre “vida, virtudes, fama de santidade e de sinais” foi concluído em 6 de agosto de 2024.

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