Nasceu em Castel Guelfo em 17 de junho de 1887.

Seu discernimento vocacional começou depois dos 15 anos. Diretamente em seu interior, na oração generosa e simples, em que pergunta diretamente a Jesus o que queria dela após a doença que a tinha prostrado a ponto de temer o fim de sua vida. Naquela ocasião, Antonietta prometera: “Jesus, se me curares, serei religiosa para saciar tua sede de almas”. E foi curada. A seguir, a convite do pároco de Castel Guelfo, empenhou-se aos 20 anos no canto litúrgico, na catequese das crianças e nas obras de caridade na nascente Pia Associação das Pequenas Apóstolas do Sagrado Coração.

Em 1919 perdeu ambos os pais, com três meses de distância, depois de tê-los assistido amorosamente. Seus vínculos familiares tinham acabado e se dedicou totalmente à sua vida de consagração e serviço em comunidade.

Mas ainda havia obstáculos à realização da sua vocação, como mais tarde revelará Padre Giuseppe Mazzanti: “Foi vontade da Providência que os caminhos que a senhorita Antonitta Zanelli tentava percorrer fossem constantemente estorvados pelos homens”. Tratou-se de problemas de relação na comunidade, com invejas e incompreensões, e o mesmo aconteceu na gestão do Instituto “Infância Abandonada” de Imola, razão pela qual Antonietta foi transferida com as coirmãs a Santa Caterina, onde Padre Bugheti as recebeu com muita alegria e a colaboração durou muitos anos.

Ao chegar a Imola, em 1920, Antonietta procurava um confessor e lhe fora recomendado Padre Giuseppe Mazzanti, que de 1911 a 1928 foi confessor na catedral. Antonietta trazia sempre consigo o mundo e a ânsia do apostolado; com o tempo, aprendeu a conhecer também o caminho da “pequena via” de Irmã Teresa do Menino Jesus por meio do diretor espiritual, Padre Peppino.

Madre Maria Zanelli faleceu em Imola (Bolonha), em 15 de dezembro de 1957.

A investigação diocesana sobre “vida, virtudes e fama de santidade” foi aberta em 3 de junho de 2016 na diocese de Imola.