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sexta-feira, 22 março 2024 14:05

Maria Immacolata della SS. Trinità (Mãezinha)

Maria Giselda Villela nasceu em 1909, em Maria da Fé (Minas Gerais – Brasil). Ardorosa e irrequieta, inteligente e voluntariosa, queria montar um cavalo selvagem, que a fez cair em terra e, dando-lhe uma patada na virilha, causou uma ferida que degeneraria em câncer. Valeu-se de todos os escassos recursos da medicina da época, mas sua vida seria doravante marcada pela cruz da enfermidade.

Estudou com as Irmãs da Providência de Gap, formando-se em Magistério, em Itajubá. Ensinou nesse colégio e, pouco a pouco, amadureceu a sua vocação religiosa nesse período. Sua escolha recaiu sobre o Carmelo. A jovem Giselda descobrira o mistério do amor infinito de Deus, que quis habitar no coração humano. A superiora do Carmelo de Campinas intuíra naquela jovem de saúde preocupante um espírito vigoroso, forte e determinado. Pouco depois de sua profissão solene, foi eleita subpriora e ajudou muito o Carmelo, colocando à disposição de Deus e das Irmãs todos os seus dotes humanos e espirituais.

Com apenas 34 anos foi escolhida para ir a Pouso Alegre, como priora, fundar o Carmelo da Sagrada Família com outras três Irmãs. Estas voltaram gradualmente ao Carmelo de Campinas, tanto que, em menos de sete anos de fundação, Madre Maria Imaculada se encontrou sozinha com um grupo de noviças felizes e inexperientes que, vendo a priora desdobrar-se entre formação, cozinha, galinheiro, assistência ao locutório e administração, lhe deram o apelido de “Mãezinha”, partilhado não só entre as Irmãs, mas por toda a população de Pouso Alegre. Cuidava de cada um e rezava. “Mãezinha” velava sobre cada filha que Deus lhe confiara, sobretudo pelo clima da comunidade. Seu único pedido a Deus, no dia da fundação, era que o nascente Carmelo fosse uma nova casa de Nazaré: que ali reinasse o amor; se não fosse assim, que Deus pusesse fim ao Carmelo.

Querendo poupar as Irmãs, que se preparavam para fundar um Carmelo em Campos dos Goytacazes (RJ), escondeu o quanto pôde o câncer, que progredia silenciosamente. Sufocada pela falta de ar, mas serena, morreu em 20 de janeiro de 1988.

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