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segunda-feira, 25 março 2024 12:33

Maria Eugenio di Gesù Bambino

Henri Grialou (seu nome secular) nasce em uma modesta família de mineiros do Aveyron, no centro da França. Atraído por Deus desde pequeno, deseja ser sacerdote. No seminário menor, descobre a pequena Teresa do Menino Jesus. Estamos em 1908: ele tem 13 anos e fica tocado de modo determinante por essa amizade sobrenatural, que influirá sobre sua vida e sua missão.

No seminário maior, descobre São João da Cruz e se sente fortemente marcado pelo reformador carmelita espanhol do século XVI: entende ser chamado a caminhar em seu seguimento e assemelhar-se a ele. No leito de morte, confessará: “No fundo da alma, é com São João da Cruz que eu vivo”.

É assim que ele entra no noviciado dos carmelitas logo depois da ordenação sacerdotal, em fevereiro de 1922. Aprende a conhecer Teresa d’Ávila, a grande reformadora do Carmelo, e encontra nela a mãe dos espirituais.

1923, 1925, 1926 é o período da beatificação e canonização de Teresa de Lisieux e da proclamação de João da Cruz como Doutor da Igreja. Nosso jovem carmelita (28-31 anos) prega muito em diversos ambientes franceses e percebe em toda parte, particularmente nos leigos, uma sede espiritual que encontra resposta adequada no ensinamento do Carmelo. Entende, então, que sua missão é “conduzir as almas a Deus” e formá-las à união da contemplação e da ação, mostrando-lhes o caminho da oração e da vida no Espírito.

1929: algumas jovens mulheres que querem entregar-se a Deus lhe pedem que as guie. Elas vão entendendo pouco a pouco o pensamento que ele tinha de formar um grupo onde se uniam ação e contemplação no mundo, para levar Deus aonde os homens não o conhecem.

A doação do santuário de Notre-Dame de Vie, em Venasque (Provence), lhe permite começar sua obra. Nasce o Instituto Nossa Senhora da Vida (1923).

1937: Padre Maria Eugênio é eleito Definidor Geral dos Carmelitas em Roma e continuará a sê-lo por 17 anos, até o Capítulo de 1955. É durante esse período romano que Pio XII o nomeia visitador apostólico das monjas carmelitas da França e lhe pede que as uma em federação.

Trabalhador incansável, encontra também tempo para publicar em dois tomos a sua obra-prima: Quero ver a Deus (1949-1951).

Em 1955, volta à França, onde poderá ocupar-se mais de perto da sua fundação, sem esquecer sua província carmelita de Avignon, já que, quando morre, em 27 de março de m1967, está exercendo o seu terceiro mandato como provincial dos carmelitas.

A cerimônia da beatificação se deu em 19 de novembro de 2016.

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