Nasceu em 16 de janeiro de 1884, no seio de uma família de profunda fé, mas que se oporá resolutamente à sua vocação religiosa, manifesta desde os quinze anos de idade. Maria, de fato, terá que esperar quase vinte anos antes de poder realizar efetivamente a sua aspiração, demonstrando, nesses anos de espera e sofrimento interior, uma surpreendente fortaleza de ânimo e uma fidelidade incomum à aspiração inicial. Nessa luta, que será concluída com o ingresso no Carmelo teresiano de Ragusa, em 25 de setembro de 1919, Maria Barba foi sustentada por uma particularíssima devoção ao mistério eucarístico: na Eucaristia, via o mistério da presença sacramental de Deus no mundo, a concretização do seu infinito amor pelos homens, o motivo da nossa plena confiança nas suas promessas.
Entrando no Carmelo, onde assumirá o nome de Maria Cândida da Eucaristia, viverá plenamente aquela que ela mesma define como a sua “vocação para a Eucaristia”.
Eleita priora do mosteiro em 1924, continuará a sê-lo – salvo uma breve interrupção – até 1947, infundindo em sua comunidade um profundo amor à Regra de Santa Teresa de Jesus e contribuindo de modo direto na expansão do Carmelo teresiano na Sicília e com o retorno do ramo masculino da Ordem.
O Senhor a chamou, após alguns anos de agudos sofrimentos físicos, no dia 12 de junho de 1949, na solenidade da Santíssima Trindade.
A cerimônia da beatificação se deu em 21 de março de 2004.