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sexta-feira, 22 março 2024 21:56

Eufrasio di Gesù Bambino

Nasceu em Cancienes (Espanha) em 8 de fevereiro de 1897 e foi batizado no dia seguinte. Passou a infância e a adolescência sob a tutela do avô Vincenzo, em La Cuesta.

Após uma breve permanência nos Irmãos das Escolas Cristãs (1911), em 5 de dezembro de 1912 o encontramos no colégio teresiano de Villafranca (Navarra). Completado o tempo de formação em Larrea (Vizcaya), pronunciou a profissão religiosa em 26 de julho de 1916; seguiram-se os anos dos estudos teológicos e filosóficos em diversos colégios dos carmelitas (Marquina, Burgos, Vitoria e Bilbao), rumo à meta do sacerdócio.

Padre Eufrásio é ordenado em Santander em 23 de setembro de 1922; em 1º de outubro celebra sua primeira missa em Oviedo. Nomeado professor de filosofia e teologia em vários colégios, dedica-se ao mesmo tempo a um fecundo ministério sacerdotal.

Em 5 de setembro de 1926 os superiores o enviaram a Cracóvia (Polônia) para reforçar a presença do Carmelo nos países do leste europeu; aquela foi uma terra que ele amou profundamente, aprendendo, antes de tudo, a difícil língua eslava para poder exercer o apostolado.

Chamado de volta a Burgos no outono de 1928, colaborou com as revistas “Monte Carmelo” e “Eco do Carmelo de Praga”; em julho de 1929 o reencontramos como professor em Oviedo. Essa foi a última etapa da sua vida terrena, na qual daria testemunho de Cristo com o martírio. De 1929 a 1934, preparou e dirigiu os encontros de catequese que aconteciam no convento, muito apreciados por numerosos participantes. Eleito prior em maio de 1933, seguiram-se dias nos quais a comunidade intuía as horas dolorosas que a revolução ateia estava preparando em Astúrias (outubro de 1933).

Naqueles trágicos momentos, Padre Eufrásio não abandonou os confrades enquanto todos não foram postos a salvo. Ele mesmo estava para afastar-se quando teve que recorrer aos cuidados do hospital de Oviedo por causa de uma luxação na bacia, que o impedia de caminhar. Reconhecido como religioso, assim como “prior dos carmelitas” – ele mesmo assim se identificou –, é fuzilado em 12 de outubro de 1934 junto ao muro do Mercado Viejo. Dirigindo-se àqueles que estavam prestes a matá-lo, chamou-os “meus filhos” e os perdoou.

O decreto sobre o martírio foi promulgado em 16 de dezembro de 2006. A cerimônia da beatificação se deu em 28 de outubro de 2007.

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