Nasceu em San Miguel em 12 de outubro de 1875, filha de Carmen López e Daniel Quirós López. Seus pais decidiram consultar os santos para escolher o nome da filha e descobriram que era dedicada a Santa Clara de Assis; por isso, não hesitaram em chamá-la Clara do Carmo.
Em 31 de outubro do mesmo ano, recebeu na igreja de São Domingos o sacramento do batismo. Quando tinha um ano, seus pais se separaram e a menina foi levada a Santa Tecla (La Libertad), onde viveu até a morte.
Em 1872, a pedido da mãe, Clara desposou o costarriquenho Félix Alfredo Alvarado, do qual teve seis filhos; mas, quando nasceu o último, foi abandonada pelo marido. Desde adolescente, Clara estava envolvida nos assuntos da Igreja. Ao longo dos anos, realizou obras humanitárias e fez conhecer a outras mulheres a importância de servir a Deus, à Virgem e ao próximo.
Vendo suas virtudes caritativas, Monsenhor Adolfo Pérez y Aguilar, arcebispo de San Salvador, lhe concedeu poder usar os locais do convento de Belém (atual escola de Belém de Santa Tecla) para trabalhar com as moças pobres e abandonadas, impondo-lhes, depois de ter tomado o caminho da vida religiosa, Irmã Clara Maria de Jesus como madre superiora.
Em 14 de outubro de 1916 fundou a Terceira Ordem das Carmelitas Descalças Teresas de São José. Por sugestão de Frei Lucas de Maria Santíssima, ex-Geral da Ordem do Carmelo, a Congregação assumiu o nome de Carmelitas Terciárias de São José.
Morreu em 8 de dezembro de 1928. Seus restos mortais estão sepultados na capela da escola de Belém. Em 31 de outubro de 2008 foi concedido o decreto de validade à investigação diocesana sobre “vida, virtudes e fama de santidade”.