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sexta-feira, 22 março 2024 08:40

Caterina di Cristo

Nasceu em Madrigal de las Altas Torres (Espanha), em 28 de outubro de 1544, filha de pais profundamente cristãos: Cristóbal e Juana de Bustamante y Sanmartín, de nobre descendência. Terceira de quatro filhos, desde criança gostava de rezar.

De inteligência precoce, pedia ao pai e à governanta explicações sobre a doutrina cristã; ao mesmo tempo, era generosa com os pobres, particularmente as crianças. Jovenzinha, visitava os enfermos no hospital e em suas casas, convidando as pessoas da mesma idade a fazer a mesma coisa. Oferecia sua casa aos sem-teto, para que passassem a noite ali. Junto com a irmã, socorreu com coragem e generosidade os enfermos durante a peste que atingiu Madrigal em 1570.

Parente de Teresa de Jesus, quando ficou sozinha por causa da morte dos pais e irmãos, foi acolhida no mosteiro de Medina del Campo, onde tomou hábito em 6 de outubro de 1571; fez a profissão em 5 de agosto de 1573. Havia entre Teresa e Catarina um conhecimento profundo e um apoio mútuo no caminho da santidade. Quando Teresa a designou priora do novo mosteiro de Soria, em 1581, falando dela com o provincial, Padre Jerônimo Gracián fez questão de dizer: “Catarina de Cristo sabe amar muito a Deus e é uma grande santa. Tem uma espiritualidade muito alta e não precisa saber mais para governar. Será uma grande priora, como não há muitas”.

A última carta conhecida de Santa Teresa está endereçada exatamente a Catarina. À morte de Teresa de Jesus (4 de outubro de 1582), Padre Gracián pediu a Catarina de Cristo que pusesse por escrito a sua experiência interior e a designou continuadora da obra de Santa Teresa de Jesus. Foi ela que abriu a primeira comunidade carmelita de Pamplona, em 8 de dezembro de 1583, e a de Barcelona (Catalunha), em 14 de junho de 1588.

Já em vida, a Madre gozava de fama de santidade por suas virtudes, especialmente a humildade e a caridade. Purificada pelo sofrimento e estimada por todos, morreu em Barcelona em 3 de janeiro de 1594, suscitando a saudade de quantos a conheceram.

Em 20 de março de 1993 foi concedido o decreto de validade da investigação diocesana sobre “vida, virtudes e fama de santidade”.

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